quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Akherousia- Parte II



 (Recomendo a leitura desse capítulo ao som de Luna do Moonspell)



“A moça caminhava solitária por entre as árvores. Engraçado como sob o luar daquela noite, os galhos secos e as sombras pareciam mais ameaçadoras. A mulher, no entanto permanecia na sua marcha decidida, sem escorregar ou tropeçar por nenhuma vez nos galhos e cipós caídos no chão...e ela nem ao menos olhava para baixo. Seus olhos pareciam estar muito além.
Ela estacou de repente, como que reconhecendo o lugar. Um altar em pedra bruta erguia-se, logo abaixo da imensa lua cheia. Um simples bloco de pedras sobrepostas, esperando por ela, cercado de musgo e vegetação. Cada passo que ela dava em direção ao altar, o musgo se encolhia...abrindo caminho para um desenho esculpido na pedra.
O pentagrama invertido que as irmãs de sangue usavam estava desenhado ali, formando sulcos profundos.
A garota muito jovem deixou que a capa que cobria seu vestido deslizasse até o chão. Era loura e usava um vestido simples, negro, de mangas compridas. Ela tirou a adaga que trouxera presa á cintura e subiu a manga que cobria o braço direito. Lançou um rápido olhar para a lua antes de subir sobre o altar. Cortou o pulso profundamente e na vertical. Seu rosto nem ao menos se contraiu antes de repetir o procedimento do outro lado.
O sangue vertia rápido e ela despencou de joelhos, permitindo que ele preenchesse os sulcos na pedra. Sentindo a vertigem, ela deixou-se cair de costas sobre a pedra fria. Fria como ela própria estaria muito em breve. Da escuridão ao seu redor, as feiticeiras se aproximavam encantando o altar e o corpo exangue. Sua canção erguia-se sobre a mata...elas chamavam a lua para o renascimento de sua irmã.
E ela se levantou.....mas não era mais a mesma...seu corpo muito pálido e mortalmente ferido foi erguido por alguns instantes por sua imagem duplicada...como se estivesse num espelho, as duas muklheres olharam-se. Eram a mesma e eram diferentes. A mais fraca e humana tombou, finalmente morta e sorrindo.
A nova sacerdotisa deu graças á lua que brilhava vermelha no céu gelado. Estava renascida...não era mais humana e seu porte, o de uma rainha....a representação da lua encarnada.
Os cânticos elevaram-se até que a lua retornou a sua cor natural...e cada irmã maravilhada pelo milagre de sua Deusa, voltou para as sombras da mata. A noite em Akherousia voltou a ser silenciosa e o musgo tomou conta do altar, cobrindo o corpo esquecido da jovem suicida.”

Com o fim da narração, o silêncio também tinha voltado a imperar na casa. Victor estava chocado com as palavras de Hadiron. As imagens daquela narrativa pareceram tão vívidas...e o lembraram de alguma coisa ruim...mas as lembranças eram pálidas.
- Foi algo assim que aconteceu hoje na floresta?
- Victor...-Liriadne tentou acalmá-lo outra vez com aquele tom de voz morno- Entenda que aqui as pessoas são livres para adorarem seus deuses da maneira que acharem correta. Não é permitido a nenhum morador de Akherousia obrigar o outro a nada...como meu pai disse, a garota ofereceu-se em sacrifício e teve sua recompensa. As irmãs de sangue são poderosas feiticeiras da escuridão....mas não são as únicas moradoras daqui.
- Eu não sei o que estou fazendo aqui....eu não creio em nada...tudo isso parece tão estranho...-ele fez menção de levantar-se, mas foi detido pela voz do ancião.
- Sente-se e escute...há também amor nesse lugar. Liriadne vai lhe contar uma história de amor imortal....
Ele a olhou por um longo tempo. Amor imortal...seria bom acreditar nisso.

CONTINUA...

Akherousia- Parte I

Pra embalar esse conto, ouça Akherousia, do Draconian

Eu abri meus olhos e só conseguia pensar que droga de luz era aquela. Tão forte que me cegava, e incomodava mesmo com as pálpebras fechadas.
- Não se mexa....está tudo bem...
A voz era suave...mas parecia derramar fogo a minha volta. Um calor imediato me entorpeceu...eu só conseguia pensar que tudo me lembrava uma morna tarde de verão no meio do campo...como aquelas férias em que visitava meus avós no interior.
O som dos pássaros acima de nós me forçou a abrir os olhos mais uma vez e com algum esforço, divisei a copa de uma árvore. Eu mesmo estava deitado sob ela...ao meu lado, uma mulher olhava-me, sorrindo placidamente.
Eu conhecia aquele sorriso, meu deus...eu a conhecia de algum lugar.
- Olá Victor. Bem-vindo de volta.
Logo após o choque de ter tamanha beleza tão perto de mim, a segunda coisa que notei foram suas roupas. Um longo vestido preto, de um tecido muito leve, o colo branco e delicado à mostra sob um decote generoso, os cabelos muito pretos e muito compridos, lisos, que emolduravam um rosto delicado e jovem.
A voz, no entanto, não parecia a de uma menina. Nem os olhos escuros que me olhavam de volta.
- Onde estou? Como vim parar aqui?- quis sentar-me de imediato, mas suas mãos me convenceram a fazê-lo bem devagar. Eu ainda me sentia tonto.
- Estamos em Akherousia...imaginei que pudesse se lembrar...já que foi você que nos procurou. Não reconhece esse rio?
Só então olhei para a paisagem...sim...havia um rio não muito distante dali. Um rio cristalino, agora eu podia ouvir seus sons. Era como se a vida estivesse pouco a pouco retornando ao meu corpo...e os sentidos estavam se adaptando a ela com uma certa lentidão.
- Eu não me lembro...- murmurei confuso e devo ter parecido um grande idiota aos olhos dela, porque a mulher levantou-se e me ajudou a ficar em pé também...ainda me apoiando nela, começamos a caminhar na direção a uma vila.
- Meu nome é Liriadne. Não se esforce para lembrar, porque isso não será possível...você nunca ouviu esse nome antes.
- Mas eu já a vi antes...
- É claro que sim...você me pediu para trazê-lo a Akherousia. Eu, pessoalmente mostrei-lhe o caminho.
- Desculpe...mas não me lembro da viagem. Não sei por que não posso me lembrar de nada depois da morte de Ana...- um alarme disparou em minha cabeça....ANA! Minha Ana estava morta! Eu a vi ser enterrada...ela e meu filho em seu ventre...mortos mortos....
Cai de joelhos ante a terrível constatação. Liriadne abaixou-se ao meu lado e permaneceu abraçada a mim por longos instantes, ouvindo-me chorar.
- Eu sei de tudo o que houve...mas isso já passou. Temos que chegar à vila antes do anoitecer, Victor...-ela olhou preocupada para o sol que se punha atrás das árvores- Temos que sair da floresta agora mesmo. As feiticeiras irão realizar seu culto à Luna de Sangre hoje e homens não são bem vindos por aqui.
Não sei de onde ela reuniu tanta força já que era uma mulher pequena, mas ergueu-me e passou meu braço ao redor do seu corpo, arrastando-me para longe dali.
Ainda apático eu vi pessoas a nossa volta...falavam sobre coisas que eu não queria ouvir. Um velho estendeu-me uma caneca..não sei o que era aquele líquido, mas era uma bebida envelhecida em tonéis de carvalho...eu deixei que ela me aquecesse por dentro.
A noite era mais fria em Akherousia...e Liriadne me ofereceu um quarto numa casa muito simples...eu demorei a perceber que não havia luz elétrica lá. Era uma comunidade isolada do mundo....talvez como os amish...eu ouvi então os cânticos que vinham da floresta e saí do meu quarto para encontrar Liriadne e o ancião que me deu a bebida, sentados em torno de uma lareira, conversando em voz baixa.
- O que é essa música?- eu perguntei, logo após o velho ter me oferecido um lugar ao seu lado.
- São as seguidoras da Lua Negra, Victor- a voz do velho parecia carregada de sabedoria e energia. Quando ele falava, o ar parecia agitar-se a nossa volta.
- Hadiron, meu pai, pode contar ao nosso visitante mais sobre essas mulheres?Acho que ele vai apreciar as histórias do nosso povo para distraí-lo nessa noite fria.
Eu não tinha certeza se queria ouvir mais, mas não quis demonstrar a verdade...eu estava era com medo!
- Claro que sim...conte-me, por favor.
E Hadiron então clareou a voz para começar a narrar....

CONTINUA...                       
(obrigada pela idéia Leandro...dedico a você esse primeiro capítulo) 

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Pra um visual dark mas nada trevoso

Primeiro erro de quem curte um visual das trevas é exagerar no make-up e sair parecendo que tá indo pra noite do terror do Hopi Hari...ahhhhh qual é, gente! Tudo tem lugar e hora certa!Você pode ser gótica e ficar linda sem chocar sua mãe ( ou seu patrão...o que é pior ainda) cada vez que aparece.


  • MAQUIAGEM:
Olhinho preto é ótimo, meninas, mas durante o dia, esfumaçar o traço do delineador é o que há. Dá também pra marcar o côncavo do olho com o preto, esfumaçar bem e iluminar o centro da pálpebra com uma cor clara. O mesmo embaixo da sobrancelha...assim você levanta o olhar. Complete com  um rímel e garanto que ninguém resistirá ao seu olhar fatal!

  • ROUPAS:
Se você precisa estar bem vestida pra uma ocasião especial....tipo o casamento do seu primo, definitivamente você não  pode aparecer mais do que a noiva...Dá pra ser chique e gótica: vestidinhos pretos, sem brilho, longos ou curtos, tecidos leves ou mais pesados, alças, decotes generosos, babados e até o bom e velho corselet. Há uma infinidade de opções.
Mesma coisa para os garotos: meninos...camiseta de banda em evento social desse porte NÃO DÁ! Calça preta, camisa social do mesmo tom...já fica bem legal. Quer ficar meio vampiresco? Coloca por cima um colete vermelho *_*...

  • SAPATOS:
Para as meninas vale tudo: das botas estilo Dominatrix( ui adoro essa inspiração *_*) até os sapatos de boneca...tudo depende de um complemento indispensável para criaturas da nossa espécie: AS MEIAS!
E aí pode-se optar pela arrastão com a trama um pouco mais fechada, que vai bem em ambientes onde não se pode pirar muito. A meia-calça em si já é um fetiche....as meias 3/4, cores escuras e opacas sempre, meninas. As Lolitas então adoooooram as estampadas e trabalhadas como essas:


  • ACESSÓRIOS:
O problema é ficar over: muita informação acaba atrapalhando tudo...então pense bem nas peças que vai usar no pescoço, se não entram em conflito com o decote...brincos discretos se a gargantilha for muito rica como essas:











Brincos maiores, uso de peças de metal, se a idéia é abusar das correntes.
Quem gosta e pode usar looks mais divertidos, tem flores, tiaras e lacinhos que dão um toque lolita ao visual.



  • O CORSELET:
    Para mim, ele merece um post inteiro *_* Os corselets, ou espartilhos, são minha paixão!
    Underbust: são aqueles que ficam logo abaixo dos seios. Devem ser usados por cima de outra peça...seja um vestido ou uma blusa do tipo camisete...mas a imaginação é o limite...pode combiná-lo com diversos tipos de roupa.
    Overbust: esses devem ser usados sozinhos, acompanhando saias ou calças.
    O legal do corselet é que todo mundo pode usar. O segredo é comprar um de boa procedência( sim, eu sei...eles são caros, mas vale a pena). Barbatanas em aço, que dão firmeza e sustentam bem, tecidos nobres, que garantem a durabilidade da peça e comprar sempre um número menor do que o que você usa em suas roupas normais pra garantir que a amarração não fique feia....
    Justíssimo, pra modelar o corpo, distribuir os quilinhos a mais e ressaltar ( ou inventar) um busto desejável.

    Detalhe: as gargantilhas ali em cima são criações da Samantha, minha talentosa amiga, dona da BlackEyes Bijous, daqui de Ribeirão Preto mesmo.

    Estilo gótico



    Punk-Dark
    Alguns góticos mantêm parte do estilo Punk/Pós-Punk, cuja trilha sonora abrange desde as primeiras bandas góticas (OldSchool ou Classic Gothic) como: Joy Division; Sisters of Mercy; Cure; Siouxsie; X-Mal Deutschland; e todas as diversas bandas que derivam dessas.
    Cabelos muito armados ou moicanos e maquiagem, eventualmente borrada. As roupas podem variar de preto básico (camisa preta lisa ou de banda, calça preta e bota preta) à roupas rasgadas e com o aspecto de velhas e muito usadas.
    Algumas peças de couro como calças, jaquetas e botas, freqüentemente ajudam a compor o visual, alem da mais clássica peça do vestuário gótico que é o sobretudo (longo e preto), dando o toque final, na composição de qualquer vulto sombrio.
    Inspirações mais evidentes: Siouxsie Sioux; Robert Smith; Andrew Eldrich.

    Ultra-Romântico

    Profundamente identificados com poetas malditos do final do séc. XIX (como Baudelaire, Álvares de Azevedo, Augusto dos Anjos, etc.), e apaixonados pela tragédia romântica. A trilha é compostas pelos estilos Ethereal, Heavenly Voices, Doom, Gothic Metal e Mittelalter (medieval).
    Usam muita renda, crepes de seda, veludo, golas e mangas com babados, saias longas, vestidos compridos, espartilhos e decotes que valorizam os seios. Entre os homens usa-se blusas também de golas e mangas com babados ou cadarços, renda, muitas vezes de cores claras, calças pretas, às vezes coletes, sobretudos ou capangas, sapatos pseudo-sociais ou botas são muito usados.
    A cor predileta é o preto, mas o vinho, o vermelho escuro (sangue), o branco e o marfim são também freqüentes. Os cabelos em geral são longos e escuros.
    Os mais ousados ostentam um certo aspecto vampiresco (freqüentemente intencional) ou demoníaco, eventualmente composto com lentes de contato, caninos, pele empalidecida com maquiagem e anéis que simulam garras.
    Exemplos de filmes: Entrevista com o Vampiro; Jack, o Estripador; A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça.

    Cyber-Punk

    Enquanto uns suspiram pelo passado estes sonham com um futuro caótico, uma cultura cyber-punk, onde "a informação deseja ser livre". O som é eletrônico, em suas variadas ramificações (OldSchool, NewBeat, EBM, Synth & Future-Pop, etc.).
    O tema é a integração (nem sempre) perfeita entre homem/máquina em um só. Se partes do corpo ainda não podem ser substituídas, então façamos com que pareça ao menos.
    Roupas (também referidas como Cyber-Wear) com detalhes em prata, violeta, branco, vermelho metálico e algumas vezes, alguma cor mais chamativa, ainda que o preto aqui também seja predominante. Calças com zíperes, e faixas (que dão um aspecto meio caótico a peça), blusas com pinos metálicos, botas com grandes plataformas e detalhes em metal, spikes, argolas e plástico, além de luzes de cores diversas que piscam ou brilham, compõem os detalhes do vestuário. Materiais e tecidos alternativos, bastante modernos e preferencialmente contendo algum tipo de tecnologia são bem explorados e resultam algumas vezes numa aparência para-militar e pós-apocalíptica.
    Os cabelos são futuristas nas cores e formatos, espetados, raspados em baixo, cortes irregulares e cores gritantes, passando pelo branco e o azul. Já a maquiagem pode ser inspirada no filme Blade Runner, ou simular traços e pinturas de guerra, porém com cores florescentes que brilham no escuro.
    Referências cinematográficas são encontradas em: Mad Max; Blade Runner; qualquer filme com estética espacial; Jonny Mnemonic; Matrix.

    Mangá Boys, Gothic-Lolita

    Esse estilo, ainda pouco conhecido no Brasil, vem ganhando um numero cada vez maior de adeptos na Europa e, em menor escala, nos USA. A preferência musical é muito semelhante à do Cyber-Gothic, no entanto, dando ênfase aos sons mais modernos e muitas vezes englobando diversas outras tendências de e-music (como diversos estilos de Trance, Goa, Electro e algumas vertentes de Techno). De fato, esse estilo surgiu diretamente associado ao Future-Pop, e sua capital atual é Londres. Tókio também poderia ser considerada, no entanto, a cultura de vestir-se como personagens Manga, além de já ser muito antiga por lá, não é diretamente relacionada a nenhum tema cyber ou gótico.
    Em Londres, por outro lado, o grupo conhecido como Manga Clan, segue a banda VnV Nation (um dos fundadores do Future-Pop) em shows e turnês por toda Europa. Quem tiver a feliz oportunidade de ler o encarte do Cd Empires do VnV, encontrará a seguinte nota: "Hello to (...) Mauro and the countless other members of the Manga Mafia".

    Basicamente, inspiram-se na estética Manga dos quadrinhos e animações japonesas, usando maquiagem para que os olhos pareçam bem maiores, franja e "maria-chiquinha" nas meninas, com cabelos coloridos compostos de apliques (para que pareçam maiores), em tons de rosa, amarelo, azul, laranja e verde. Meninos com cabelos espetados para frente em tufos (as vezes apenas 3 ou 4 tufos), ou irregulares para cima como um cyber-samurai.
    Roupas provocantes em vinil, plástico, cromados, tecidos futuristas, ou em preto com detalhes coloridos. Saias rodadas e curtas, com meias e botas compridas, e um certo ar infantil. Muitos detalhes em letras japonesas ou luzes, textos e imagens que piscam, brilham ou algumas vezes se comportam como Outdoors.
    Nos USA, esse estilo chegou com um formato "Meninas Superpoderosas Góticas", ainda guardando uma referencia ao Manga, porem não tão direta e evidente quanto na Europa.
    Referências estéticas serão encontradas em: Akira; Ghost in the Shell; BurnUP W., Battle Angel; Genocyber; DNAngel. Vale a pena citar a banda Psycho Bitch que usa imagens de manga na capa dos discos, como se fossem os integrantes da banda.

     
    Referência bibliográfica: Anexia


    sábado, 19 de dezembro de 2009

    Os vampiros em nós

    Lua, dama nua, brilhante esfera prateada
    Ilumina docemente a rua e os olhos da pessoa amada
    Poética musa da noite, as sombras a adoram
    E merecem conhecer o açoite, os humanos que a ignoram
    Eu conheço os anjos noturnos,
    Eu conheço as sombras da morte
    São, da lua, eternos alunos,
    Brincando com a vida e com a sorte.
    Tão pálidos e inspiradores quanto a Rainha do céu
    Apaixonantes, amantes e amores
    A vida para eles é fel.
    E na violência explícita que emana do seu olhar
    Há o fogo de um saber, que ninguém pode duvidar
    O sangue, quente, dá força.
    Eu sei quem vocês são:
    São, na alma humana,
    O desejo e a solidão.
                                                                                                         Laura Braga

    Draconian

    Em 1994 Johan Ericson (vocais e bateria), Jesper Stolpe (vocais e baixo) e Andy Hindenäs (guitarra) montaram a banda Kerberos. A proposta inicial de um death heavy melódico indo de encontro ao black metal foi logo deixada de lado, na busca de um som próprio dentro do doom gótico, investimento que só foi possível com a entrada do vocalista e poeta Anders Jacobsson, sete meses depois da criação da banda, que mudou o nome para Draconian. Considerada uma das Bandas mais pesadas de Doom/Gothic, com melodias densas que remetem notavelmente ao romantismo.
    A formação atual é composta por ANDERS JACOBSSON(vocal), LISA JOHANSSON(vocal),JOHAN ERICSON(guitarra), JERRY TORSTENSSON(bateria),FREDRIK JOHANSSON(baixo) e DANIEL ARVIDSSON( guitarra)

    quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

    Moonspell: isso sim é música!

    Moonspell é um grupo musical de Portugal de black metal/gothic metal, formada inicialmente como "Morbid God" em 1989. Em 1993 sob o nome de Moonspell,começaram a gravar.
    O primeiro disco foi Wolfheart, de 1995, seguido de Sin/Pecado e Irreligious de 1997, Butterfly Effect de 1999, Darkness and Hope de 2001, The Antidote de 2003, Memorial de 2006, Under Satanae, cantado em latim, de 2007 e Night Eternal de 2008. A banda é composta por Fernando Ribeiro (vocal ), Ricardo Amorim (guitarra), Mike Gaspar (bateria), Pedro Paixão (Guitarra e teclado) e Aires Pereira (baixo).
    O ultimo show da banda no Brasil foi em novembro desse ano( e eu perdi...mereço uma vaia beeeeeeeeeem grande) mas quem foi, não se arrependeu. Segue o site oficial da banda que é muito legal e um clipe, porque, se você ainda não conhece o Moonspell, garanto que vai se apaixonar por esse som.



    quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

    Frase do dia

    Essa pérola saiu hoje numa conversa minha com o João:

    " Laura diz:

    somos magos modernos: NÃO NOS DEBRUÇAMOS SOBRE GRIMÓRIOS ANTIGOS EM BIBLIOTECAS EMPOEIRADAS...A GENTE DIGITA NO GOOGLE SEARCH!

    *     Sir João Pedro" Ramone  diz:

    *a nao ser que o teclado esteja empoeirado

    Laura diz:

    *PODE SER....E AÍ É PQ FICAMOS NO PC E NÃO LIMPAMOS O QUARTO

    *hauhauhauahuhaha

    Só um pensamento


    " Essa mania das pessoas de rotularem tudo, não dá. Temem a morte temem a escuridão, não conseguem enxergar poesia nas coisas simples e menos ainda nos mistérios da vida. Pra esse tipo de gente de mente pequena, ser gótico, ser roqueiro, ser pagão....tudo é motivo de assombro.
    Tão antiga quanto a própria humanidade é o desejo do homem de aproximar-se do divino...e sem equilíbrio entre as forças do bem e do mal, entre a luz que cega e as sombras que acolhem, absolutamente NADA existiria.
    Seria muito bom compreender que a tolerância se faz cada vez mais necessária, de ambas as partes. Ninguém é igual, ninguém pensa igual e é uma boa época pra levarmos isso em consideração e deixarmos que cada um encontre seu caminho e sua felicidade.
    Se você acha que vou fazer um manual de como ser gótica,ou bruxa, esqueça. Aqui é só um lugar onde posso compartilhar meu estilo com outros que sintam-se à vontade no meu mundo. Bem vindos"

    E leiam o recadinho do Drácula aí em cima: o amor nunca morre.