domingo, 26 de setembro de 2010

Moda e identidade

Uma das coisas que mais tem me preocupado nos últimos tempos é a eterna questão: uso a moda como expressão, ou deixo que ela me use?
Se você já passou dos 18 anos, sabe o quanto é difícil adaptar um estilo alternativo aos olhos do mundo
"normal". E se você tem menos do que isso, sabe o trabalho que dá convencer sua família de que você não está ficando doido. Especialmente se não reside numa grande metrópole como São Paulo.
Eu defendo a liberdade de ser quem você é, não importa onde viva...mas atire a primeira pedra o gótico que não exagerou e saiu de sobretudo debaixo de um sol infernal algum dia na vida, sem levar em conta que morreria de calor.
Quando o que se veste é mais relevante do que se é, a gente corre o risco de causar situações complicadas sem a menor necessidade. Vejo garotas bancando a " Mortícia Adams" no almoço familiar de dia dos pais, causando um constrangimento equivalente à desfilar de shortinho num evento assim.
No entanto, acredito ser possível que a moda alternativa se adeque ao dia-a-dia, e mais do que isso, integre ao invés de segregar. Que seja usada pra comunicação e não que promova o isolamento.
Já fiz posts aqui sobre moda gótica em vários segmentos, mas vou exemplificar melhor como um olhar pode transformar e mesclar estilos para facilitar a difícil tarefa de ser fisicamente tudo aquilo que você pensa. Pois conteúdo é fundamental, e a gente sabe bem disso ; )

3 comentários:

  1. Eu q moro no interir sei bem como é isso....O pior é que me chamam de emo...oh my God!!---Adorei o bancando a " Mortícia Adams" kkkkkk....já fui assim uma época...branquela, roupa preta,aquele mega cabelo.... agora tá curtinho parece q qto menor está mais feliz eu fico....vai entender *.*

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  2. por falar em cabelo, o seu é curtinho neh.....adoooooro

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  3. kkkkkkk sou suspeita: adoro cabelo curto e vermelho pq toda ruiva é diva U_U

    beijo Tamy!!!!

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