quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Vampiromania

Desculpem pela demora na elaboração de novas postagens pois meu curso de web design + trabalho + casa/marido/filhos = eu mortinha da silva. 


Mas tive tempo para uma constatação chocante: a quantidade de publicações com o tema " vampiros" dobrou...não....triplicou....depois do lançamento de Crepúsculo.

Clássicos como os de Anne Rice, André Vianco, o Drácula de Bram Stoker...o absoluto em meu coração...nem mesmo o maior RPG dos anos 90, Vampiro a Máscara, foi responsável por tamanho BOOM na manjada história dos dentuços imortais.
E pior: a maioria dos vampiros agora são apaixonados por garotas adolescentes ¬¬


São tantos títulos que, numa busca em livrarias virtuais, fiquei impressionada mesmo foi com as publicações voltadas para o público infanto-juvenil.












                               Por que, meus deuses...por que?


Eu detesto essa vampiromania porque, pra variar, banalizou e empobreceu um mito maravilhoso.
O primeiro livro escrito sobre o tema foi The Vampyre de John Polidori, em 1819. As lendas a respeito de vampiros são muito antigas e estão presentes em todas as civilizações, de diversas épocas, No imaginário coletivo, como representação do mal encarnado, ou do pecado lascivo, vampiros sempre causaram comoção e movimentaram as artes.


O que há nessa mitologia que tanto nos fascina? Talvez pelo fato de que o mito evolua juntamente com a humanidade, representando nossos medos e anseios, independente da época em que sejam retratados.


Para quem acha que eles brilham ao sol...recomendo que leiam " Vampiros Mitológicos"...um suplemento de RPG do sistema Daemon baseado em lendas do mundo todo e BEM mais assustador do que a família Cullen...eu garanto.


E vocês? O que acham dessa onda?


Um comentário:

  1. Concordo!
    Ano passado fui na Bienal do Livro em SP e foi impressionante a quantidade de stands com livros sobre vampiros, obviamente estava cheio de adolescentes lá. Por um lado é bom, faz esse povinho ler, mas por outro é péssimo.
    Falei sobre isso uns tempos atrás no Diva, mas era sobre a banalização dos zumbis.
    A banalização vampírica é ainda maior, talvez porque possa-se explorar o amor e sexo de maneira muito romantizada, intocável, pura, eterna...temas que adolescentes românticas adoram. =/

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