quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O Marquês de Sade


O maior libertino que já existiu.
Donatien Alphonse François de Sade, o marquês de Sade 
Foi um aristocrata francês e escritor libertino. A maioria de suas obras foi escrita quando ele encontrava-se encarcerado em sanatórios.
O Marquês dedicou sua vida a vivenciar as fantasias mais sombrias que sua imaginação poderia criar. Amante de homens e mulheres, seduziu, seviciou, estuprou e sobre ele recai até mesmo acusação de assassinato. Sem pudores, sem medo, sua obra traz à luz o pior e mais sombrio do ser humano...e a negação absoluta de qualquer coisa que não seja o prazer individual.
Graças a ele, o "sadismo" ganhou esse nome e os contornos que conhecemos hoje.
Não conheço uma "criatura da noite" que não aprecie a dor( própria ou alheia) e que não tenha passado algum tempo desvendando sua própria obscuridade para responder à pergunta: "Até onde se pode chegar?"
Magistas aprendem que só é possível vislumbrar a luz,  depois de se mergulhar na escuridão...aplique esse princípio a qualquer área da sua vida...o problema é ter certeza de que se pode aguentar as consequências que o autoconhecimento traz.

Minha recomendação para qualquer um que se aventure nos textos do Marquês de Sade é estar preparado para um mergulho nesse universo...alguns realmente piram nas idéias que, longe de serem erotismo simplesmente, são a visão política e social de um homem que vivenciou a perversão em vários níveis.

Essas imagens são do filme Saló, 120 dias de sodoma, baseado na obra do escritor...mas não assista se for uma pessoa sensível...cenas de tortura, sexo, cropofagia (isso mesmo...Sade era chegado nesse negócio nojento)e morte. Ah, você adora Jogos Mortais e O Albergue? Então vai achar esse filme fraquinho...

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